Desde a época das cavernas buscamos um lugar confortável para ficar. A
sensação de estar em uma prisão ou mesmo em uma jaula é nociva e perturba a
motivação. As horas extras são traumáticas e a vontade é de literalmente fugir
dali.
Trabalhar em um ambiente feio, onde você fica até constrangido em
atender clientes ou apresentar para fornecedores e colegas, é um fator que
desmotiva. A iluminação inadequada e o excesso de ruídos fazem com que você
termine o dia estressado, com dor de cabeça, cansado além da conta e, pior
ainda, com a sensação de que pela falta de concentração tenha rendido menos do
que poderia.
Isso é comum no ambiente corporativo, até porque no mercado temos
poucos estudos conclusivos quanto ao volume de dinheiro que se perde por
produtividade baixa, em decorrência das estações de trabalho inadequadas. Isso
abrange desde o mobiliário à iluminação que prejudicam a produção, saúde e
bem-estar.
É possível e muito provável que o empreendedor tenha um canto em sua
casa ou um lugar na cidade onde se sinta seguro e feliz. Pois bem, o mundo
corporativo vem percebendo isso há muito tempo e pesquisando sobre nosso
comportamento para que tenhamos um rendimento maior. Os arquitetos deixam as
cadeiras, mesas, iluminação e a disposição do mobiliário para que a circulação
e a integração ocorram de forma natural.
Já os psicólogos e analistas comportamentais concluíram que quando as
pessoas estão mais próximas, a comunicação, sinergia e troca de informações são
mais rápidas e diretas.
Sempre olhamos nas redes sociais pessoas que trabalham em frente à
praia, piscina ou ao ar livre e assim sentimos que aquilo é o ideal, sendo
assim, colocamos elementos em nosso ambiente de trabalho que nos inspirem e nos
deixem mais confortáveis para criar e desempenhar nossos papéis.
Sendo assim, a solução é recriarmos em nosso layout os elementos de
organização que contribuam para que a influência seja positiva. Os ambientes
colaborativos chamados de coworking são um bom exemplo.
Os profissionais podem, além de ter um custo compartilhado, estar em um
ambiente onde troquem experiências, e sintam-se estimulados pelo ambiente, que
em geral é despojado e organizado com foco no bem-estar e no relacionamento.
O ônus em ambientes abertos pode ser a falta de concentração devido ao
excesso de estímulos visuais e ruídos, mas ganhamos em relacionamento, troca de
informações, melhor gestão da chefia e humanização.
Assim, para minimizar esse problema, ter organização, divisórias e
paredes apenas onde é necessário concentração ou privacidade e até se possível
iluminação natural farão o humor e a lucratividade aumentarem.
Henri Cardim é palestrante focado em líderes e sucessão em empresas e
consultor de negócios.
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